"As roupas de uma mulher a cobrem, mas os acessórios fornecem os detalhes que a faz única."








2 de mar. de 2011

Sexo pré-histórico é preservado em âmbar



Visão do topo do casal de ácaros preservados em âmbar fazendo sexo: 40 milhões de anos




Cientistas encontram pedaço de âmbar que mostra a relação sexual de um casal de ácaros há 40 milhões de anos.
Os vestígios de animais pré-históricos costumam fornecer pistas sobre os aspectos fisiológicos dos seres vivos. Estes mais recentes achados, no entanto, mostram também que os papéis de dominância eram invertidos em pelo menos uma espécie de ácaro: entre os já extintos Glaesacarus rhombeus era a fêmea que controlava a cópula.



Segundo um trabalho publicado hoje no Biological Journal of the Linnean Society, liderado por Pavel Klimov e Ekaterina Sidorchuk, da Universidade de Michigan e da Academia Russa de Ciências, quase todos os aspectos da cópula eram controlados pela fêmea.



Normalmente, os machos ácaros forçam a fêmea ao sexo, agarrando-a com estruturas especializadas que o permitem acasalar mesmo contra a vontade dela. Mas na espécie encontrada no âmbar, em pleno ato sexual, é a fêmea quem tem controle parcial ou total do acasalamento. Os machos da Glaesacarus rhombeus não possuem os órgãos especializados para segurar a fêmea; esta, por outro lado, possui uma projeção que a permite controlar o “encaixe” do macho, decidindo se aquele é ou não um parceiro desejável.



Embora tais características específicas não sejam vistas em ácaros modernos, alguma espécies parecem ter desenvolvido parcialmente esse controle feminino. Em algumas linhagens atuais as fêmeas possuem tubos copulatórios que funcionam como um pênis. A descoberta deste pedaço de âmbar ajuda a entender o passado dos ácaros e, quem sabe, de outros animais.


Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/sexo-pre-historico-e-preservado-em-ambar-01032011-24.shl


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